Início Assuntos Policiais Homem é preso após agredir neném de quatro meses achando que era bebê ‘reborn’

Homem é preso após agredir neném de quatro meses achando que era bebê ‘reborn’

Por Reginaldo Spínola

Um homem de 36 anos, identificado como Filipe Martins Cruz foi preso na noite da última quinta-feira (5), após agredir um neném de quatro meses por achar que os pais da criança estavam com um bebê ‘reborn’ para furar a fila de um trailer de lanches. O caso ocorreu na Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A mãe, de 25 anos, relatou aos policiais que o homem, desconhecido, se aproximou e começou a brincar com a criança. Em seguida, passou a insistir que o neném era um “bebê reborn” — nome dado a bonecos hiper-realistas.

Mesmo após os pais confirmarem que não era um boneco, o homem não se convenceu e agrediu a criança com um tapa, causando um inchaço na cabeça do bebê. Populares que presenciaram a cena contiveram o homem até a chegada da Polícia Militar, que prendeu o agressor em flagrante. Os pais e a criança foram levados ao Hospital João XXIII. A equipe médica informou que o bebê não corre risco de vida.

À polícia, o suspeito alegou que teria se irritado com a mãe da criança por ela querer preferência na fila do trailer, e afirmou ter acreditado que o bebê era um boneco realista. Ele assumiu que havia bebido, mas, segundo a polícia, ele apresentava “sobriedade em suas ações” durante a abordagem.

O suspeito foi conduzido para a Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil, no Barro Preto, também na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Filipe Martins Cruz teve liberdade concedida pela Justiça mineira neste sábado (7). Para ser liberado, ele precisou pagar uma fiança de três salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 4.554,00.

De acordo com a decisão expedida pela Tribunal de Justiça de Minas Gerais, além do pagamento da fiança, o homem precisará cumprir medidas cautelares como: comparecer periodicamente perante a equipe multidisciplinar da Unidade de Prevenção à Criminalidade por pelo menos três meses; manter atualizado o seu endereço perante a Justiça; e comparecer às etapas do processo em andamento.

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