
Cantando, batendo palmas e fazendo algazarras, os detentos abafaram o ruído da serra usada para romper as barras da grade. Em seguida, com ajuda de uma “teresa”, corda improvisada com panos e lençóis, o grupo passou por um muro e fugiu pelo pátio da carceragem. Além das barras de ferro no interior da ala 1, onde aconteceu a fuga, os presos deixaram pedaços de serra e de escova dental.
“A gente trabalha sob tensão, como se estivesse próximo a uma bomba prestes a explodir”, desabafou um policial. Entre os foragidos estão Moisés Hebreus Hung, Osvaldo Ribeiro dos Santos e Rafael dos Santos Andrade, todos acusados de homicídios na cidade.
